eu sou amada
eu demorei pra perceber isso. demorei pra entender que eu posso ser amada. demorei muito pra entender que eu sou amada. na infância, meio que sonhava um pouco com destaque. e na adolescência, passei a fingir que não ligava em ser amada e só afastei as pessoas. mas eu me importava com o amor de outres, no fundo.
não ligava tanto pra padrões de beleza, mas me importava muito pra padrões de vidas bem sucedidas. sou muito imaginativa e queria fazer as minhas ideias funcionarem e ser reconhecida por isso. também me esforçava pra ser uma boa pessoa e aluna, e mostrar que poderia ter um futuro e ser grande. só que, bem no fundo, não via que as coisas não funcionavam da maneira que eu pensava e queria. e não tive quem realmente me puxasse pra fora desses sonhos loucos, pra dizer a verdade sobre as minhas loucuras e sobre mim. e tive que aprender tudo isso de forma dolorosa.
tanto tempo sem alguém que retribuísse um amor pelo que eu era e expressava me fez autossabotadora e me odiar do jeito que era. antes da idade adulta, costumava duvidar muito da minha capacidade e da minha mente (ainda costumo, na verdade — só que menos do que antes). me martirizava pelo tempo que deixei passar e não aproveitei pra ser idiota, só pra realizar sonhos que nem sei se dariam certo imediatamente. conhecer a fase adulta em sua versão nada romantizada acabou com a minha autoestima.
tive que aprender a ser forte e me reconhecer como tal por meio de tantas fraquezas que possuia dentro de mim (algumas ainda existem). tive que aprender a extrair minhas forças quando achava que não tinha mais nada. tive que aprender que alguns sonhos não eram pra ser reais, e que tava tudo bem. tive que aprender a aceitar que sou assim, imaginativa e determinada, e que não há nada de errado em ter defeitos e ir atrás do que quer — só precisava aprender a ter um pouco de senso de realidade. e hoje, entendo que sou uma mulher forte e incrível.
eu sou uma mulher foda em todos os aspectos. tenho uma aparência legal e corpo bonito, que não costumo mostrar com frequência (só quando me der vontade). tenho uma mente muito boa pra ideias novas e malucas — e que, confesso, ainda não controlo bem. tenho gentileza e empatia pra dar e aproveitar. tenho um coração que me guia para o bem. tenho muita vontade de fazer as coisas acontecerem, e um pouco mais de vontade e coragem de agir pra fazer acontecer. isso tudo sou eu, e sei que alguém ama tudo o que tenho a oferecer (até os defeitos).
há quem reconhece isso quando me lê por aqui. e que ama o que está por trás desses textos. e há quem nem sabe que escrevo essas palavras e que me ama na vida real. eu quero, ao máximo, dar valor a essas pessoas, pois agora sei que sou amada.
eu sou amada pelus meus leitories. eu sou amada pelas minhas amizades. eu sou amada por quem se apaixonará por mim um dia e por quem vou me apaixonar e ainda retribuirá o meu amor. eu sou amada pelos meus parentes (mesmo sem ser muito ligada a família). e o mais importante: eu sou amada por mim. eu me amo.
💜 X'nO, Lilac P
não ligava tanto pra padrões de beleza, mas me importava muito pra padrões de vidas bem sucedidas. sou muito imaginativa e queria fazer as minhas ideias funcionarem e ser reconhecida por isso. também me esforçava pra ser uma boa pessoa e aluna, e mostrar que poderia ter um futuro e ser grande. só que, bem no fundo, não via que as coisas não funcionavam da maneira que eu pensava e queria. e não tive quem realmente me puxasse pra fora desses sonhos loucos, pra dizer a verdade sobre as minhas loucuras e sobre mim. e tive que aprender tudo isso de forma dolorosa.
tanto tempo sem alguém que retribuísse um amor pelo que eu era e expressava me fez autossabotadora e me odiar do jeito que era. antes da idade adulta, costumava duvidar muito da minha capacidade e da minha mente (ainda costumo, na verdade — só que menos do que antes). me martirizava pelo tempo que deixei passar e não aproveitei pra ser idiota, só pra realizar sonhos que nem sei se dariam certo imediatamente. conhecer a fase adulta em sua versão nada romantizada acabou com a minha autoestima.
tive que aprender a ser forte e me reconhecer como tal por meio de tantas fraquezas que possuia dentro de mim (algumas ainda existem). tive que aprender a extrair minhas forças quando achava que não tinha mais nada. tive que aprender que alguns sonhos não eram pra ser reais, e que tava tudo bem. tive que aprender a aceitar que sou assim, imaginativa e determinada, e que não há nada de errado em ter defeitos e ir atrás do que quer — só precisava aprender a ter um pouco de senso de realidade. e hoje, entendo que sou uma mulher forte e incrível.
eu sou uma mulher foda em todos os aspectos. tenho uma aparência legal e corpo bonito, que não costumo mostrar com frequência (só quando me der vontade). tenho uma mente muito boa pra ideias novas e malucas — e que, confesso, ainda não controlo bem. tenho gentileza e empatia pra dar e aproveitar. tenho um coração que me guia para o bem. tenho muita vontade de fazer as coisas acontecerem, e um pouco mais de vontade e coragem de agir pra fazer acontecer. isso tudo sou eu, e sei que alguém ama tudo o que tenho a oferecer (até os defeitos).
há quem reconhece isso quando me lê por aqui. e que ama o que está por trás desses textos. e há quem nem sabe que escrevo essas palavras e que me ama na vida real. eu quero, ao máximo, dar valor a essas pessoas, pois agora sei que sou amada.
eu sou amada pelus meus leitories. eu sou amada pelas minhas amizades. eu sou amada por quem se apaixonará por mim um dia e por quem vou me apaixonar e ainda retribuirá o meu amor. eu sou amada pelos meus parentes (mesmo sem ser muito ligada a família). e o mais importante: eu sou amada por mim. eu me amo.
💜 X'nO, Lilac P
Comentários
Postar um comentário