pratos de responsabilidade
a droga da vida adulta vai sugar toda minha energia. melhor, minhas tentativas de amenizar todo esse peso vai me sabotar, e eu claramente vou me esgotar um pouco a cada dia. acha que vai ficar bem só ouvindo música? ou olhando uma penca de pastas do Pinterest pra achar o tal estilo ideal? talvez…
não sei se isso tudo que estive fazendo vem me ajudando ou me pressionando. estive tentando me encontrar de tudo quanto é jeito, tentando equilibrar tudo quanto é prato de responsabilidade nas mãos, me distraindo do mundo o máximo possível, e tentando manter um sorriso de serenidade no rosto. só que não parece adiantar muita coisa quando ainda me cobro inconscientemente por ações que devia fazer.
me dizem que devia fazer prova pra concurso. eu já parei pra ler uns textos sobre isso, e já sei que trabalhar pra banco não vai me fazer feliz. eu quero trabalhar minha criatividade, minha flexibilidade, me criar de forma independente. não me vejo bem na dependência do governo e hiper limitada, mesmo recebendo muito bem. eu sou passarinho demais para viver como cachorro encoleirado, ou lobo grande demais para uma gaiolinha.
só que sou ótima em me prender em coleirinhas e gaiolas emocionais. estou tentando me libertar delas de todas as formas possíveis. estive em três apps diferentes de emprego, e não acho um bom e que contemple meu desespero. tentei achar estágio bom pra minha situação, mas recebo balde de água fria ao saber que o estágio deve ser não remunerado e presencial. quando minha avó voltar da internação, não posso deixá-la sozinha. é injusto pra mim. se bem que nada vem sendo justo nos últimos tempos…
acredite. é mais complicado do que se imagina. tomar responsabilidade demanda muita maturidade. e como se ensina maturidade para jovem de 20 e poucos? eu não me sinto adulta o suficiente pra isso. no meu interior, seria melhor largar tudo, deixar os pratos caírem, e me isolar pra sempre. mas a parte racional me pede pra aguentar mais um pouco, que logo vai valer a pena mais tarde. ok. e quando vem esse "valer a pena"? a louça se acumula, os pratos vêm ficando cada vez mais pesados. eu me sinto frustrada a cada dia que passa.
não sei se isso tudo que estive fazendo vem me ajudando ou me pressionando. estive tentando me encontrar de tudo quanto é jeito, tentando equilibrar tudo quanto é prato de responsabilidade nas mãos, me distraindo do mundo o máximo possível, e tentando manter um sorriso de serenidade no rosto. só que não parece adiantar muita coisa quando ainda me cobro inconscientemente por ações que devia fazer.
me dizem que devia fazer prova pra concurso. eu já parei pra ler uns textos sobre isso, e já sei que trabalhar pra banco não vai me fazer feliz. eu quero trabalhar minha criatividade, minha flexibilidade, me criar de forma independente. não me vejo bem na dependência do governo e hiper limitada, mesmo recebendo muito bem. eu sou passarinho demais para viver como cachorro encoleirado, ou lobo grande demais para uma gaiolinha.
só que sou ótima em me prender em coleirinhas e gaiolas emocionais. estou tentando me libertar delas de todas as formas possíveis. estive em três apps diferentes de emprego, e não acho um bom e que contemple meu desespero. tentei achar estágio bom pra minha situação, mas recebo balde de água fria ao saber que o estágio deve ser não remunerado e presencial. quando minha avó voltar da internação, não posso deixá-la sozinha. é injusto pra mim. se bem que nada vem sendo justo nos últimos tempos…
acredite. é mais complicado do que se imagina. tomar responsabilidade demanda muita maturidade. e como se ensina maturidade para jovem de 20 e poucos? eu não me sinto adulta o suficiente pra isso. no meu interior, seria melhor largar tudo, deixar os pratos caírem, e me isolar pra sempre. mas a parte racional me pede pra aguentar mais um pouco, que logo vai valer a pena mais tarde. ok. e quando vem esse "valer a pena"? a louça se acumula, os pratos vêm ficando cada vez mais pesados. eu me sinto frustrada a cada dia que passa.
💜 X'nO, Lilac P
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