há chances?
ultimamente, meus dias se resumiram em dor de cabeça. eu até faço minhas coisas nesse estado, mas não rendo tão bem como queria. minha mente fica nebulosa na tensão. se escrevo, pareço mais uma embriagada entorpecida do que uma escritora séria. isso se paro pra escrever de fato, pois ideias e frases boas quase não passam por lá quando há esse bloqueio da dor.
é muita coisa pra pensar. é muita carga pra administrar. eu não posso me entregar, eu não posso desistir, eu não posso voltar atrás. o problema é que queria mesmo pedir desculpas ao mundo: não consigo lidar bem com tudo isso dentro de mim e ao meu redor. eu queria escapar daqui. há chances quando quase todos os meios de trabalho (até sindicato) exigem presença total, mesmo quando cuida de um parente doente? há chances quando todas as pessoas segregam quem pensa diferente como se fosse inimigo, enquanto você prefere se distanciar de toda essa polarização e guerra fria ao redor? há chances quando você pensa diferente e (se) constrói no próprio ritmo, nos tempos onde até gente com cérebro neurotípico se rende a táticas e medicações absurdas pra se encaixar no meio? eu preciso de férias prolongadas desse universo caótico.
queria me afastar de tudo. infelizmente, isso não é opção viável pra mim. fazer o meu melhor é a opção, mas quando o meu melhor não é suficiente? o que faço? eu me sinto sufocada. e estagnada na pressão cada vez mais sufocante a cada dia. e o ruim é que não sou a única a me sentir sempre a ponto de explodir. até grandes celebridades têm suas histórias da pressão do mundo e de alguns burnouts. isso me faz temer pelas estrelas e ídoles que admiro. meus heróis e heroínas podem não morrer de overdose (ou será que vão?), mas podem morrer de estresse do mundo, das cobranças constantes por perfeição e das adversidades de um ambiente extremo. mas vejam pelo lado bom: eles morreram fazendo o que mais amavam. apesar das exigências e expectativas irrealistas.
também lido com expectativas fora da realidade. até minhas próprias. ainda tento o meu melhor, enquanto tento não me importar com as pedras e espinhos, em busca das chances não respondidas. hoje, eu não quero muita coisa além de estabilidade emocional, bem cada vez mais raro nessa sociedade de posses e títulos cada vez mais vazios.
é muita coisa pra pensar. é muita carga pra administrar. eu não posso me entregar, eu não posso desistir, eu não posso voltar atrás. o problema é que queria mesmo pedir desculpas ao mundo: não consigo lidar bem com tudo isso dentro de mim e ao meu redor. eu queria escapar daqui. há chances quando quase todos os meios de trabalho (até sindicato) exigem presença total, mesmo quando cuida de um parente doente? há chances quando todas as pessoas segregam quem pensa diferente como se fosse inimigo, enquanto você prefere se distanciar de toda essa polarização e guerra fria ao redor? há chances quando você pensa diferente e (se) constrói no próprio ritmo, nos tempos onde até gente com cérebro neurotípico se rende a táticas e medicações absurdas pra se encaixar no meio? eu preciso de férias prolongadas desse universo caótico.
queria me afastar de tudo. infelizmente, isso não é opção viável pra mim. fazer o meu melhor é a opção, mas quando o meu melhor não é suficiente? o que faço? eu me sinto sufocada. e estagnada na pressão cada vez mais sufocante a cada dia. e o ruim é que não sou a única a me sentir sempre a ponto de explodir. até grandes celebridades têm suas histórias da pressão do mundo e de alguns burnouts. isso me faz temer pelas estrelas e ídoles que admiro. meus heróis e heroínas podem não morrer de overdose (ou será que vão?), mas podem morrer de estresse do mundo, das cobranças constantes por perfeição e das adversidades de um ambiente extremo. mas vejam pelo lado bom: eles morreram fazendo o que mais amavam. apesar das exigências e expectativas irrealistas.
também lido com expectativas fora da realidade. até minhas próprias. ainda tento o meu melhor, enquanto tento não me importar com as pedras e espinhos, em busca das chances não respondidas. hoje, eu não quero muita coisa além de estabilidade emocional, bem cada vez mais raro nessa sociedade de posses e títulos cada vez mais vazios.
💜 X'nO, Lilac P
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